• ISSN (On-line) 2965-1980

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Acceso abierto Revisado por pares

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Puntos de vista

Gastrointestinal

DIVERTÍCULO RETAL

Isadora Bussolo Heinzen 1, Renata Bussolo Heinzen 2, Rodrigo Jacques Zarpellon 3

Abstracto

Os divertículos retais são raros, geralmente assintomáticos e diagnosticados por exames de imagem ou colonoscopia incidentalmente. Devem ser acompanhados já que podem levar a complicações que necessitem de intervenção cirúrgica.

Dados do caso

Masculino, 88 anos.

Palavras chaves

Reto, Divertículo, Doença Diverticular do Colo.

Histórico Clínico

Paciente masculino, 88 anos, há 15 dias com tosse seca, distensão abdominal e dor na fossa ilíaca esquerda. Antecedentes clínicos de hipertensão arterial, dislipidemia e Parkinson. O paciente foi submetido a tomografia computadorizada de tórax e abdome, que evidenciou um achado atípico no abdome inferior de divertículo retal, além de alterações pulmonares relacionadas a pneumonia viral. O paciente evoluiu para óbito decorrente de complicações de COVID-19.

Achados Radiológicos

A tomografia de abdome total, realizada sem contraste (devido a alteração da função renal do paciente), evidenciou divertículo na parede retal anterolateral esquerda, medindo 3,0 x 2,2 x 2,9 cm, com óstio medindo 1,2 cm, sem evidências de sinais inflamatórios adjacentes (Figuras 1, 2 e 3).

Discussão

Divertículos de reto são raros e na maioria dos casos assintomáticos [1,2,3]. A ocorrência no reto é incomum devido à disposição anatômica das camadas musculares, as quais promovem resistência maior às variações de pressão intraluminal. [1,2] Diferente do divertículo do colon, ele contém todas as camadas da parede e por isso é considerado divertículo verdadeiro [3]. Sua etiliologia ainda permanece incerta, porém alguns fatores como constipação, obesidade e impactação fetal recorrente podem estar associados à doença. A maioria dos pacientes é diagnosticada acidentalmente por exames de imagem ou colonoscopia, onde geralmente são encontrados de um a três divertículos. [1,2]Ocasionalmente podem ocorrer complicações como diverticulite, ulceração, perfuração, fístula e sangramento. O acompanhamento periódico é recomendado devido à possibilidade de metaplasia e malignização da mucosa e em alguns casos a abordagem cirúrgica é necessária [1,2,3].

Lista de Diferenciais

  • Prolapso retal
  • Duplicação retal

Diagnóstico

  • Divertículo retal

Aprendizado

Os divertículos retais são raros, geralmente assintomáticos, mas devem ser acompanhados já que podem levar a complicações que necessitem de intervenção cirúrgica.

Referências

1- Krohling, LM, dos Santos, FHRA, Timoteo, TB, & Kalil, M. DIVERTÍCULO RETAL‐RELATO DE CASO. Journal of Coloproctology, 2018; 38, 1-2.
2- Fagundes, RB, Motta, GL, Fontana, K, Fonseca, CB, & Binato, M. Divertículo retal. ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo), 2011; 24(4), 339-341.
3- Martinez, CAR, Priolli, DG, Palma, RT, Waisberg, J. Divertículo do reto: relato de caso. Rev bras Coloproct, 2003; 23(4): 296-301

Imagens


Figura 1. : Tomografia Computadorizada (TC) do Abdome Inferior, no plano axial demonstrando divertículo na parede retal anterolateral esquerda.


Figura 2. TC do Abdome Inferior, plano coronal, evidenciando divertículo retal à esquerda, sem evidências de sinais inflamatórios adjacentes.


Figura 3. Reformatação no plano sagital da TC de abdome, demonstrando imagem sacular adjacente a parede do reto, inferindo divertículo.

Artículo recibido en martes, 22 de diciembre de 2020

Artículo aceptado el lunes, 28 de diciembre de 2020

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